Como evitar ou reduzir aquele estresse do dia a dia que vai crescendo e quando assustamos, vira aquele monstro que nos gera ansiedade e até infarto?
Não é raro vivermos
empurrando a vida com a barriga, muitas vezes nos apegando aos lados negativos
das situações. Passar por isso de vez em quando é natural, mas tem gente que
faz disso um meio de vida, um estilo de vida, e aí é que nasce e cresce o estresse.
Aquilo que a gente
chama de estresse, na verdade é o resultado dele. Dizemos que alguém está
estressado quando ela apresenta alterações físicas ou emocionais resultantes de
um estado de cansaço extremo, físico ou intelectual.
O estresse não é uma
coisa ruim, é um estado de alerta diante de um “perigo” em potencial, de algo
desconhecido do qual temos certo medo, e que prepara nosso organismo para lutar
ou fugir, ou seja, é uma descarga de hormônios que nos dão mais força para
reagir ou correr. Ficamos mais alertas, mais dispostos. Em alguns casos,
esse estado de alerta nos conduz a um aprimoramento; em outros, a uma
frustração. Isso não é ruim, faz parte da vida.
O problema é quando
esse estado de alerta se prolonga muito ou se torna repetitivo sem nos conduzir
a lugar nenhum a não ser ao lado negativo das coisas. Vamos ficando mais cansados,
mais irritados e acabamos num quadro de ansiedade, depressão e até
pânico, entre outros.
Por isso, a importância
de saber lidar com situações, evitando ao máximo o estresse desnecessário. E
por estresse desnecessário entenda situações sobre as quais não precisamos nos
preocupar, para as quais podemos nos preparar a fim de não gerar tantos incômodos.
O site Golfinho traz
dicas que ajudam a reduzir o estresse e desfrutar melhor a vida.
Comece prestando
atenção a seus pensamentos: são mais positivos e confiantes ou negativos
e inseguros? Nem preciso dizer o quanto, no segundo caso, você descarrega de
hormônios estressores no sangue. Mudar a chavinha do negativismo para a
confiança é só uma questão de treino, já falamos disso em outro programa. É
mecânico e é treino: veio o pensamento ou a sensação, pense em algo positivo
relacionado àquilo. Simples assim. Treine isso!
Tenha um objetivo
positivo em tudo que você faz. Repare que muitas coisas que fazemos são com o
objetivo único de concluir aquela tarefa. Eu, por exemplo, odeio cuidar da
casa, mas faço com prazer quando lembro que ela vai ficar cheirosa e
arrumadinha depois. Amo minha cozinha limpa, por isso é nisso que penso quando
tenho que lavar vasilhas, coisa que não suporto. Uma tarefa chata no trabalho é
uma oportunidade de reafirmar para mim o quanto sou capaz.
Procure prazer
em pequenas coisas no dia a dia, ouça uma música que você gosta, faça um
carinho num bichinho, leia uma página de um livro que você curte. Pequenos
prazeres diários são fundamentais para nossa boa saúde emocional. Meus prazeres
diários são meus bichos, posso estar super mal, eles sempre me arrancam um
sorriso, um momento de afeto, sempre me tiram e me dão algo de bom.
Treine dizer aquilo que
você quer, ao invés de dizer o que você não quer. Diga que você vai muito bem
ao invés de responder que vai levando. Diga que você está buscando meios de
alcançar algo e não que as coisas não têm dado certo. Concentre-se no que pode
vir a ser e não no que deixou de ser.
Outra dica que já
mencionamos em programa anterior é ser flexível e o texto no qual me
baseei para este programa traz um exemplo muito interessante: se você tentar
uma chave na fechadura e ela não servir, você ficará tentando repetidamente a
mesma chave? Ou você é flexível e tenta outras chaves, até encontrar a que
funciona? Ou seja, se não alcançou um objetivo, ajuste as maneiras que tem
usado para chegar nele, ao invés de desistir, sentindo-se um fracasso.
Mais uma muito bacana:
mude sua postura. Mantenha as costas retas, sem forçar, apenas levante os
ombros e foque o olhar na altura de seu nariz. Pensamentos geram sentimentos
que alteram comportamentos. Mude seu comportamento, sua postura, que as emoções
ruins vão embora junto com maus pensamentos. Vigie sempre sua postura, não se
permita permanecer com ombros encurvados.
Agora algo que é bem
difícil da pessoa mudar, mas que a gente precisa mencionar: deixe de ser
vítima. Quem vive de vitimismo, que só vê culpa nos outros, raramente
reflete sobre isso e muda, por isso temos que dizer à pessoa que ela é assim.
Quando deixamos de ser vítimas e assumimos a responsabilidade por nossas ações
e por nossos sentimentos, nos permitimos buscar resultados diferentes, ao passo
que se fazer de vítima não nos tira do lugar.
Desapegue-se do
passado. Perdoe a si e aos outros. Aprenda com o que passou a construir um
futuro mais adequado aos objetivos que você tem em mente. Conheço gente que
vive de se lamentar pela vida que teve e não olha pra frente para ver a vida
que pode ter. Não importa sua idade, se você já viveu 89 anos e vai morrer com
90, se você tem um dia de vida pela frente, é um dia que pode ser tão feliz,
tão bacana, tão alegre. Não se prive de ser feliz, apegando-se ao que passou.
Tenha objetivos na
vida. Tem gente com 30, 40 anos que não tem perspectiva nenhuma, não tem
preocupação de que vai viver mais 40, 50 anos do jeito que está agora. Isso é
assustador! E pode gerar dores emocionais sem que você perceba que é pela
pasmaceira da vida sem objetivos e metas. Não tem que planejar grandes
projetos, mas tem que ter algo a buscar, a cumprir. Eu estou com o objetivo
agora de conhecer o Rio Amazonas. Eu quero e eu vou. Quando? Ainda não sei,
porque temos a pandemia, a questão das vacinas, mas eu vou, assim que possível,
tanto em termos de grana quanto de diminuição dos riscos do corona. É o que me
motiva hoje. Outro objetivo é levar dona Magali, minha mamis, que está doida
para voltar ao Rio. Isso também tem me motivado. Profissionalmente, estou
revendo meus objetivos, não sei se volto a atender presencialmente depois da
pandemia, se assumo no concurso que passei e que vai me impedir de um monte de
coisas. Também estou em dúvida se me graduo em Jornalismo ou se invisto em
Sexologia. Enfim, projetinhos de futuro a curto e médio prazo que movimentam
minha vida e não me deixam parar no tempo. Ocupar a mente com isso me faz muito
bem! E vai fazer bem pra você também!
Trate a si mesmo como
se fosse outra pessoa, outra pessoa que você ama mais que tudo nessa vida e
converse com essa pessoa, mande mensagens para ela. Ao vê-la no espelho,
elogie. Ao acordar, deseje algo de bom a ela. Ao deitar, agradeça pelo
que ela fez ou combine com ela algo para o dia seguinte. Eu adoro fazer isso!
Bato altos papos comigo mesma e muitas vezes obtenho respostas e ideias que me
surpreendem. Faça perguntas a essa pessoa, responda às perguntas que ela te
fizer. São oportunidades de autoconhecimento!
Tudo isso torna você
uma pessoa mais confiante e autoconfiança evita estresse. Conhecer a si
mesmo e seu contexto de vida não só evita dissabores desnecessários como nos
impulsiona a ir além. O nome disso é amadurecimento. Pessoas maduras não se
perdem em tempestades emocionais e, consequentemente, não sofrem as
consequências físicas danosas disso.
Porém, caso você já
esteja afundado em estresse, meu bem, junto com tudo que mencionamos, você
precisa desenvolver atividades de relaxamento, como hipnoterapia,
meditação ou outra forma. Bora também desenvolver um hobby, fazer algo que tire
seu foco desse turbilhão no qual você se meteu. Viaje, renove suas energias
para conseguir por a cabeça no lugar e colocar em prática tudo que falamos.
Seja o seu grande amor
e não seu algoz.
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Adriana Fernandes é autora do texto e apresentadora do Programa NOTICIANDO, que vai ao ar toda sexta-feira, com notícias comentadas, sem reservas, e dicas de Programação Neurolinguística.