Já falamos em programas
anteriores que os pressupostos da PNL são verdades que nos conduzem de
forma positiva a alterar nossa forma de pensar e agir, para alcançarmos nossos
objetivos.
Hoje vamos falar do
pressuposto que nos ensina que se uma pessoa pode fazer algo, todos podem
aprender a fazer a mesma coisa. Damos a isso o nome de modelagem.
Podemos modelar a estratégia
de alguém que admiramos e aplicar isso naquilo que queremos fazer com
excelência. Não se trata de copiar o que o outro faz ou fazer igual a ele, mas
de compreender suas estratégias e adaptá-las ao que você pretende; aprender
como é o mapa mental de alguém que consideramos um grande realizador, seja na
área profissional, seja no aspecto pessoal, e fazer nosso próprio mapa mental.
Para isso, precisamos
fazer de conta de que tudo é possível, para não cairmos no erro de colocar na
gaveta do impossível, sem sequer termos tentado. Não é raro, descobrirmos que o
impossível é possível. Precisamos nos dispor a fazer, desenvolver um
planejamento e seguir algumas estratégias. E estas últimas podemos aprender com
quem já fez antes de nós. Para que inventar a roda se ela já se mostrou eficaz?
O negócio é aprimorá-la. Caso haja algum limite que de fato não possamos
ultrapassar, ok, valeu. Mas só saberemos se tentarmos.
Vamos supor que você
não consiga se concentrar nos estudos e conhece alguém que é muito concentrado.
Converse com essa pessoa e descubra as estratégias dela. O que ela faz
para não se distrair durante o estudo? Desliga celular? Vai para uma
biblioteca? Usa a técnica pomodoro? Use as mesmas técnicas e vá adaptando-as ao
seu jeito, às suas necessidades.
Se o seu problema é
dificuldade de memorizar o que estudou, observe como outras pessoas fazem.
Colam cartazes na parede, resumem enquanto leem, dão aula para si mesmos na
frente do espelho, assistem vídeos, preferem áudio? Vá se ajustando de acordo
com aquilo que aprendeu com os outros.
Quer ser um grande
empresário, descubra as estratégias de um empresário que chegou onde você quer
estar. Que caminhos percorreu, que cessões precisou fazer, como agiu diante de
determinadas situações, como consolidou seu estabelecimento?
Busque alguém que seja
excelente naquilo que você também gostaria de ser e identifique o que eles
fazem para ter tal resultado. Com isso, você adquire habilidade e excelência,
mas, atenção, é preciso ter a aptidão necessária. Não adianta eu admirar um
grande empresário da área de construção civil, se não tenho tino para aquilo
nem formação na área.
A modelagem não
substitui a vocação, ela a aprimora, faz com que você a alcance com resultados
notáveis.
Admiro demais quem faz
triathlon (natação, ciclismo, corrida) e busco identificar as estratégias de um
campeão. Acontece que sou gorda, obesa. Nem precisa explicar que antes de
modelar um campeão, preciso tomar uma série de decisões. E como não sou de
praticar esportes, muito provavelmente não conseguirei traduzir algumas
informações específicas da área.
A modelagem pede vocação
e disposição.
Não sei se você já
observou, mas é comum não sabermos como fazemos algo, apenas sabemos fazer. É
nossa competência inconsciente, coisa sobre a qual nunca paramos para entender.
Ao modelar alguém, identificamos essa competência inconsciente e a competência
consciente, replicando-as e alcançando o resultado esperado. Mas para isso,
precisamos questionar o outro minuciosamente, para que ele saia do modo
automático e a gente consiga observar o passo a passo.
Essa observação
minuciosa também precisa incluir as crenças e os valores da pessoa e não apenas
o comportamento que resulta em excelência. Ou seja, é preciso compreender as
ações e os pensamentos daquele indivíduo que o conduziram àquele resultado.
Depois de observar e mapear, é preciso testar o modelo e ir ajustando-o à sua
realidade. A pessoa já venceu desafios e modela-lo é compartilhar a trajetória.
Ninguém precisa chover no molhado.
Não copiamos o modelo,
nós aprendemos com ele. Qualquer fórmula de sucesso pode ser aprendida,
ajustada e aplicada a qualquer realidade em condições normais.
Grandes empresários
modelaram Walt Disney e Bill Gates. Na verdade, são modelos bem difíceis, tendo
em vista que envolvem contextos favoráveis impossíveis de replicar. Ainda
assim, é possível compreender suas estratégias para maximizar o resultado que se
quer alcançar.
O Wall Disney é o
modelo mais utilizado no mundo, por aliar criatividade, inovação e tecnologia.
Ele tinha um jeito único de pensar seus projetos. Ele se reunia com sua equipe
em 3 salas diferentes: na sala do sonhador, ele convidava a equipe a sonhar, imaginar;
na sala do realizador, todos deveriam definir metas, usar raciocínio lógico,
detalhar a logística para alcançar o que sonharam; na sala do crítico, a equipe
identificava as falhas, os pontos fracos do plano, ouvia as críticas e, partir
daí, voltava às demais salas para ir ajustando e remodelando o projeto até finaliza-lo. E, terminado, voltar
para aprimorá-lo e alcançar maior resultado ainda.
Esse modelo pode ser
usado para qualquer coisa: sonhe, coloque o plano em prática, analise sua
execução e vá ajustando ou aprimorando, seguindo as 3 etapas quantas vezes
forem necessárias.
Se você quer ser um bom
pai, uma boa mãe, em quem você se espelha? Está insatisfeito com seu negócio,
busque alguém em quem se espelhar. Busque alguém que te inspire em sua carreira
e espelhe sua trajetória. Você pode!
Saber isso, ou seja,
que se uma pessoa conseguiu fazer, todos nós podemos conseguir também, é
fundamental não apenas para você superar dificuldades de evolução pessoal ou na
carreira, mas também para orientar e estimular o desenvolvimento de seus
filhos, aprimorando o aprendizado deles ou conduzindo-os ao alcance de
objetivos de vida.
Apenas peço a atenção
para informar que DÁ TRABALHO. E MUITO TRABALHO. Cabe a você decidir se quer
continuar na maciota, no lugar comum ou se quer arcar com o esforço de ser o
melhor naquilo que faz. Se optar por este último, vá no Google, pesquise sobre
MODELAGEM EM PNL e mãos à obra!
********************************************************
Gostou do texto? Deixe seu comentário, é importante para a autora.
Adriana Fernandes é autora do texto e apresentadora do Programa NOTICIANDO, que vai ao ar toda sexta-feira, com notícias comentadas, sem reservas, e dicas de Programação Neurolinguística.